Alerta vermelho: a água passa e a areia fica no lugar
Assinaturas, Correios, crescimentos, gaps financeiros.
Bom dia, assinante, colaborador(a) do RelevO – ou apenas um cônjuge que acessou, por acaso e de canto de olho, nossa newsletter.
Ainda não começamos a edição de setembro, que abrirá nosso ano 14 de publicação. Estamos numa situação complicada ou, no mínimo, delicada.
Na circular de hoje, temos apenas dois recados.
1. Money, Money, Money
O momento chegou.
Desde a fundação do RelevO, em setembro de 2010, tivemos momentos difíceis para garantir a continuidade do Jornal. Três crises foram muito emblemáticas: a primeira delas em 2013, quando os custos dispararam e, de repente, simplesmente tudo estava 100% mais caro. Em setembro de 2017, os custos também quase dobraram, com aumento de insumos, de papelaria a combustíveis, além de uma longa greve dos Correios. Depois, em março de 2020, a pandemia modificou nosso modus operandi e as entradas financeiras caíram pela metade.
Em todos esses momentos, o que nos salvou da insalubridade econômica e da descontinuidade foi o nosso corpo de assinantes e anunciantes, que acreditou em nosso projeto editorial e na transparência financeira – somos o único jornal do Brasil com ombudsman e prestação de contas pública. Além disso, remuneramos todos os colaboradores do periódico, uma prática incomum no meio literário (nem preciso me alongar sobre isso...).
De modo geral, 2023 tem sido para o RelevO como um ponta-direita burro é para o torcedor: regular no sentido negativo, com meses em que não temos prejuízo porque fazemos malabarismos financeiros, como a não remuneração do corpo editorial – editor-chefe e editor-assistente –, junto de meses de déficits acima da média, como agora, em agosto, em que faltam cinco dias para o fechamento da prestação de contas, mas estamos com -R$ 2.600 na planilha. Pior: já descontando a remuneração do editor-chefe. Todos os demais colaboradores foram pagos. O ponta-direita chegou à linha de fundo e agora precisa acertar não só um drible, mas também a finalização.
Sei que pode parecer o tipo de lamentação consistente que você já viu em outros períodos do Jornal (como na pandemia, inclusive). Mas agora é diferente. Temos perdido mais assinantes do que ganhado. Sabemos que são diversos os motivos, desde a dificuldade de investimento em divulgação da nossa parte até o fato de sermos simplesmente um impresso de literatura num mundo de estímulos bem mais envolventes. Por outro lado, nosso banco de leitores no Substack – que acompanha as nossas atualizações e os nossos conteúdos gratuitos, como a Enclave e a Latitudes, cresce consistentemente. Hoje, trata-se de um número quase sete vezes mais que o de assinantes do impresso.
Enfim, estamos num momento crucial e cogitando não imprimir a edição de setembro, quando completaremos 13 anos de existência e de circulação ininterrupta, enquanto não conseguirmos cobrir o rombo financeiro de agosto. Não nos assina? Este é o momento crucial de nos assinar. Como você pôde conferir em outros informes, além de nos auxiliar a suprir gaps financeiros imediatos, o assinante promove o envio do Jornal a espaços culturais dos mais diversos e abrangentes. Se você é assinante, também podem nos presentear ou antecipar a assinatura, o que nos deixará muito felizes e aliviados.
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2. Correios, Correios...
A edição de agosto foi aos Correios no dia 2, segundo dia útil do mês. Temos observado uma lentidão maior da estatal nos últimos dois meses. Exemplares que chegavam entre o dia 10 e 12 em Curitiba & região hoje chegam quatro dias depois. A situação nos preocupa mais nas regiões Norte e Nordeste, em que exemplares chegam até em duplicidade, juntando duas edições numa entrega só.
Estamos monitorando atentamente cada caso e pressionando os Correios para entender o que acontece. De todo modo, são casos de atraso, não de extravio. Se o seu exemplar está atrasado, você pode nos responder por aqui ou nas DMs das nossas redes sociais. Também pode seguir o mesmo procedimento se precisar alterar o endereço de entrega.
Relembramos que quem quiser escrever, desabafar, sugerir ou reclamar pode chamar por aqui mesmo. Nas redes sociais, você pode nos encontrar no que sobrou do Facebook, no Twitter (ou nos destroços dele), no Instagram e agora também no Threads. Também tenho conta pessoal no Instagram.
É isso.
Na próxima semana, retornamos com a Latitudes, almejando entregar boas novas.
Tudo ficará bem ❤️🩹 obrigada pela atualização